Visita ao Inhotim



Desenhos de observação, Galeria True Rouge - Tunga

Desenho interno:


Desenho Externo:


Minha impressão

A obra e o prédio

O caminho até a galeria, por si só já é uma experiência. Os vidros transparentes dão uma amostra da beleza da obra já de longe, e o vermelho contrasta com a vegetação verde e o lago.

Ao entrar na galeria, a obra me transmitiu uma certa sensação de desconforto, pelas paredes brancas, o ar frio, o silêncio e o vermelho que grita como sangue. Transmite de início um ar meio hospitalar.

Ao analisar a obra de perto, outras sensações são despertadas. A curiosidade é atiçada pelas marcas do líquido vermelho nas taças, que me levaram a questionar a origem dos vestígios. A complexidade da obra é algo que chama a atenção também, pelo emaranhado de redes entrelaçadas, que seguram os elementos, frágeis, em um equilíbrio caótico. É perceptível uma certa parametrização presente na obra também, a partir dos elementos que se repetem nas redes, em ordens diferentes, tamanhos e posições.

De início, o prédio não parece ter muita relação com a obra, por ser apenas uma grande sala que mescla paredes brancas e vidro (é claro que com a palavra “apenas” eu não descarto sua beleza arquitetônica própria). Lendo a legenda da obra, a composição passa a fazer todo o sentido. True Rouge foi feito para preencher o espaço com sua vermelhidão, para além da “tela”, da “moldura”. Foi feito pra interagir com o externo e se tornar um só. E isso de fato ocorre.

Impressões gerais sobre a visita

O Inhotim é um espaço extremamente imersivo, quase uma realidade paralela, uma utopia. Tudo parece ter uma natureza plástica. Por outro lado, as longas distâncias entre as exposições denunciam que somos humanos e em certa instância acarreta até uma frustração em ser incapaz de aprecia-lo em sua totalidade. Com isso tenho certeza de que terei que fazer outra visita.

Fotos (arquivo pessoal):






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